incio do projeto com a proteção de Maria.

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Aqui serão divulgados cursos,palestras e também assuntos para aumentar nossa força e ajudar nosso aprendizado, venha somar me informe de tudo que possa nos ajudar.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

MENSAGENS DA MÃE MARIA.....LEIAM COM ATENÇÃO E RESPEITO.www.carmenbalhestero.com.br

Que o caminho seja o do amor e que a oração fortaleça vossa vontade de trilhar só esse caminho, aquele que vos leva de volta ao Criador.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.

SP-29/11/2010-Mensagem de Mãe Maria-30-2010 canalizada por Jane M. Ribeiro.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CONHECENDO A ESPIRITUALIDADE E SE FORTALECENDO.

Mensagem da Fraternidade Francisco de Assis

IR E ENSINAR

Com indiscutível acerto, Jesus é chamado o Divino Mestre.
Não porque possuísse uma cátedra de ouro...
Não porque fosse o dono da melhor biblioteca do mundo...
Não porque simplesmente exaltasse a palavra correta e irrepreensível...
Não porque subisse ao trono da superioridade cultural, ditando obrigações para os ouvintes...
Mas sim porque alçou o próprio coração ao amor fraterno e, ensinando, converteu-se em benfeitor de quantos lhe recolhiam os sublimes ensinamentos.
"Ide e ensinai", na palavra do Cristo, quer dizer "ide e exemplificai para que os outros aprendam como é preciso fazer.”


Texto extraído do Livro Fonte Viva – Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier


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No dia 26/11/2010, à partir das 19:30 horas, teremos a
Palestra de José Roberto de Oliveira - com o Tema: "A canção no Evangelho".

Compareça, a entrada é franca.
Transmissão ao Vivo em nosso Site.


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Jovens da Fraternidade

Grupo de Jovens da Fraternidade Francisco de Assis

Uma horinha semanal de Evangelho na prática, com jovens como você.
Todos os Domingos, ás 10:00 horas da manhã.
Estamos em fase de formação do Grupo de Jovens da Fraternidade Francisco de Assis, portanto, ele pode ficar do seu jeitinho.
Colabore, participando das reuniões e manifestando sua opinião.
Acesse o site, tire suas dúvidas, participe:
http://www.jovensdafraternidade.com.br/blog/

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Nossos Horários:

Quarta-feira: à partir das 15:30 hs e à partir das 19:30 hs
Palestras, Passes e orientações.

Sexta-feira: à partir das 19:00 hs
Curso Mediúnico, Palestras, Passes, orientações e evangelização infantil.

Rua Nhengaibas, 300 - Vila Prudente
Próximo da Av. Salim Farah Maluf com Av. Vila Ema - São Paulo - SP.
Fone: 11-2021-1998 begin_of_the_skype_highlighting 11-2021-1998 end_of_the_skype_highlighting
www.fraternidadeassis.com.br

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Palestras ao Vivo
Estamos transmitindo nossas Palestras ao Vivo via internet.

Todas Sextas-feiras 19:30 horas

Assista nossas Palestras Anteriores ou se preferir faça o donwload das mesmas.
Acesse o site da TV Fraternidade para maiores informações.
www.tvfraternidade.com.br

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Participe da comunidade da Fraternidade Francisco de Assis no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=20674738
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MENSAGEM..............SERENIDADE.

Dez Preceitos da Serenidade

Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este dia, sem querer resolver o problema de minha vida toda de uma vez.
Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros:
Delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar nem disciplinar ninguém a não ser a mim.
Só por hoje sentir-me-ei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.
Só por hoje adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem a todos os meus desejos.
Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso
comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida de minha alma.
Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.
Só por hoje farei uma coisa de que não gosto, e se for ofendido em meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.
Só por hoje far-me-ei um programa bem completo do meu dia.
Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo caso vou fazê-lo.
E guardar-me-ei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.
Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim mesmo como se existisse somente
eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.
Só por hoje não terei medo de nada.
Em particular, não terei medo de gostar do que é belo e não terei medo de crer na bondade. (Papa João XXIII)
Evangelize!!!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Duas Escolhas




”Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer”.
“Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer”.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
“Ah.. Se melhorar, estraga”.
Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
“Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo”.
“Como faz isso” ?
Ele me respondeu:
“A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo”:
“Luis, você tem duas escolhas hoje:
Pode ficar de bom humor ou de mau humor.
Eu escolho ficar de bom humor”.
Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo.
Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Certo, mas não é fácil - argumentei.
É fácil sim, disse-me Luis.
A vida é feita de escolhas.
Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.
Você escolhe como reagir às situações.
Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
É sua a escolha de como viver sua vida.
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.
Foi rendido por assaltantes.
Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.
Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei Luis mais ou menos por acaso.
Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
“Se melhorar, estraga”.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
“Quer ver minhas cicatrizes”?
Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.
Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:
“Poderia viver ou morrer”.


“Escolhi viver”!
Você não estava com medo? Perguntei.
“Os para-médicos foram ótimos”.
“ Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom”.
“Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado”.
Em seus lábios eu lia:
“Esse aí já era”.
Decidi então que tinha que fazer algo.
O que fez ? Perguntei.
Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas.
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.
Eu respondi: "sim".
Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei; “Sou alérgico a balas”!
Entre risadas lhes disse:
“Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto”.
Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.
E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.
Afinal de contas,
“ATITUDE É TUDO”.

A Flor


 
O local estava deserto quando sentei-me para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois tinha a impressão que o mundo estava tentando me afundar. E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante chegou perto de mim, cansado de brincar. Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
- Veja o que encontrei!
Na sua mão uma flor. E que visão lamentável! Estava murcha com muitas pétalas caídas...
Querendo ver-me livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei.
Mas ao invés de recuar, ele sentou-se ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei. Pegue-a, é sua!
A flor à minha frente estava morta ou morrendo. Nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá. Então estendi-me para pegá-la e respondi:
- Era o que eu precisava...
Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão.
Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, e que não podia ver o que tinha nas mãos. Senti minha voz sumir. Lágrimas despontaram ao sol, enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
- De nada... - respondeu sorrindo.
E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia.
Sentei-me e comecei a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho. Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão.
Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU! E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciar cada segundo que é só meu. Então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela flor, e sorri enquanto via aquele garoto com outra flor em suas mãos prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade...

As melhores coisas da vida são vistas com o coração!

Completa doação



Havia uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega!

Ela também odiava a todos... exceto seu namorado!

Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com ele. Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela! Então o seu namorado perguntou a ela:

- Agora que você pode ver, você se casa comigo?

A garota ficou chocada quando viu que seu namorado era cego! Ela disse:

- Eu sinto muito, mas não posso me casar com você porque você é cego!

O namorado afastando-se dela em lágrimas disse:

- Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos... eles eram muito importantes pra mim...

Nunca despreze quem te ama! Às vezes, as pessoas fazem certos sacrifícios e nós nem ligamos...

Autor desconhecido

Feijões ou Problemas?



Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.



Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.


Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.


Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina.

Autor desconhecido

A Pedra da Felicidade


Nos tempos das fadas e bruxas, um moço achou em seu caminho uma pedra que emitia um brilho diferente de todas as que ele já conhecera. Impressionado, decidiu levá-la para casa. Era uma pedra do tamanho de um limão e pertencia a uma fada, que a perdera por aqueles caminhos, em seu passeio matinal. Era a Pedra da Felicidade. Possuía o poder de transformar desejos em realidade.
 
A fada, ao se dar conta de que havia perdido a pedra, consultou sua fonte de adivinhação e viu o que havia ocorrido. Avaliou o poder mágico da pedra e, como a pessoa que a havia encontrado era um jovem de família pobre e sofredora, concluiu que a pedra poderia ficar em seu poder, despreocupando-se quanto à sua recuperação. Decidiu ajudá-lo.
 
Apareceu ao moço em sonho e disse-lhe que a pedra tinha poderes para atender a três pedidos: um bem material, uma alegria e uma caridade. Mas que esses benefícios somente poderiam ser utilizados em favor de outras pessoas. Para atingir o intento, cabia-lhe pensar no pedido e apertar a pedra entre as mãos.
 
O moço acordou desapontado. Não gostou de saber que os poderes da pedra somente poderiam ser revertidos em proveito dos outros. Queria que fossem para ele. Tentou pedir alguma coisa para si, apertando a pedra entre as mãos, sem êxito. Assim, resolveu guardá-la, sem muito interesse em seu uso.
Os anos se passaram e este moço tornou-se bem velhinho. Certo dia, rememorando seu passado, concluíu que havia levado uma vida infeliz, com muitas dificuldades, privações e dissabores. Tivera poucos amigos, porém, reconhecia ter sido muito egoísta. Jamais quisera o bem para os outros.
 
Antes, desejava que todos sofressem tanto quanto ele. Reviu a pedra que guardara consigo durante quase toda sua existência. Lembrou-se do sonho e dos prováveis poderes da pedra. Decidiu usá-la, mesmo sendo em proveito dos outros.
 
Assim, realizou o desejo de uma jovem, disponibilizando-lhe um bem marterial. Proporcionou uma grande alegria a uma mãe revelando o paradeiro de uma filha há anos desaparecida e, por último, diante de um doente, condoeu-se de suas feridas, ofertando-lhe a cura.
 
Ao realizar o terceiro benefício, aconteceu o inesperado: a pedra transformou-se numa nuvem de fumaça e, em meio a esta nuvem, a fada, vista no sonho que tivera logo ao achar a pedra, surgiu dizendo:
"Usaste a Pedra da Felicidade. O que me pedires, para ti, eu farei. Antes, devias fazer o bem aos outros, para mereceres o atendimento de teu desejo. Por que demoraste tanto tempo para usá-la?"
 
O homem ficou muito triste ao entender o que se passara. Tivera em suas mãos, desde sua juventude, a oportunidade de construir uma vida plena de felicidade, mas, fechado em seu desamor, jamais pensara que fazendo o bem aos outros colheria o bem para si mesmo.
Lamentando o seu passado de dor e seu erro em desprezar os outros, pediu comovido e arrependido:
"Dá-me, tão somente, a felicidade de esquecer o meu passado egoísta."
(Autor Desconhecido).
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O monge mordido


Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.



Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada . Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

- Mestre deve estar muito doente! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.

(De um exercício escolar do Centro Educacional Leonardo da Vinci - Brasília)

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O Menino do Palácio do Dragão

 
Era uma vez, num país distante, um pobre vendedor de flores. Todos os dias ele colhia as flores, descia até o vale e atravessava um rio para chegar à cidade, onde vendia sua colheita. No fim da tarde, ao voltar para casa, atravessava novamente o rio e atirava na corrente os botões não vendidos

Um dia, devido as fortes chuvas, o rio havia subido de tal forma e tão violenta era a torrente que era impossível cruzá-lo. O vendedor ficou parado, sem saber o que fazer, quando avistou uma tartaruga que veio em sua direção e se ofereceu para transportá-lo. Tão logo ele subiu no casco da tartaruga ela nadou velozmente, submergindo nas profundezas do rio.

  
Em poucos momentos chegaram a um estranho palácio. Era o palácio do dragão, a morada do senhor da água. Lá, uma linda princesa os aguardava. Ela saudou calidamente o vendedor e agradeceu-lhe pelas flores tão bonitas que as águas do rio todos os dias lhe traziam. Ela o recebeu com um suntuoso banquete, ao som de delicadas melodias e com graciosas danças de peixes. Encantado, o vendedor permaneceu ali por um longo tempo.

Finalmente o deleitado hóspede decidiu que deveria voltar para casa. Quando se despediu da princesa, esta mandou vir à sua presença um menininho maltrapilho.

Por favor – disse ao florista, - cuide deste menino, e ele fará com que seus desejos se tornem realidade.

Quando voltou para casa, acompanhado do menino, o vendedor de flores se deu conta da pobreza de sua cabana. Recordando-se das palavras da princesa, pediu ao menino um novo lar. O menino, então, bateu palmas três vezes e transformou a cabana em um maravilhoso palácio, esplendidamente mobiliado.

O tempo passou, e o vendedor esqueceu-se de sua origem humilde, exigindo mais e mais luxos; em breve, transbordava de riquezas. Em um ambiente tão rico, o homem começou a achar que o menino maltrapilho estava fora de seu lugar. Pediu-lhe então que trocasse as suas roupas por outras mais bonitas. Porém, dizendo que era feliz daquele jeito, o menino se negou a fazê-lo e continuou usando os seus andrajos.

Finalmente, o vendedor, convencido de que possuía tudo aquilo que poderia desejar, sugeriu ao menino que regressasse para o palácio do dragão. Este se recusou a voltar. Porém, ao ver o vendedor tão contrariado, concordou e deixou-se levar até o rio. 
Suspirando com alívio, por ter conseguido livrar-se do menino, o homem voltou ao seu palácio. Mas, para seu total assombro, o palácio havia desaparecido por completo. Ele estava novamente em sua humilde cabana, vestido com as mesmas roupas que usava quando era um pobre vendedor de flores, muito tempo atrás. Nervoso, e percebendo o seu erro, correu em direção ao rio chamando o menino.
Mas o menino também havia desaparecido.  
Do livro: Histórias da Tradição Sufi - Editora Dervish